A Bahia tem um governador diferente. Jerônimo Rodrigues não fala de cima para baixo — fala do meio do povo. É por isso que incomoda tanto. Sua fala recente sobre enterrar um ciclo político foi transformada, de forma desonesta, em discurso de ódio. Mas a verdade é outra: ele falava do fim de uma era de crueldade, de intolerância, de exclusão. E isso, para quem governa com amor, é um desejo legítimo.
Jerônimo é educador, e quem educa sabe o peso das palavras. Não as usa à toa. Sua frase, como tantas da cultura nordestina, é simbólica. É uma forma de dizer “basta”. Mas o sistema não gosta de escutar “basta” de quem veio do sertão. Por isso o persegue, o ridiculariza, o tenta destruir. Mas ele resiste — porque sua força vem da fé.
Nada do que disseram contra Jerônimo resiste a quem o conhece de verdade. Ele é doce com o povo, firme com a injustiça e incansável na busca por um estado mais justo. E não será uma frase recortada que apagará toda uma vida de serviço. Ele sabe o caminho que está trilhando, e sabe que não é fácil. Mas não está sozinho.
Com Jerônimo, o povo da Bahia aprendeu que governar pode ser um ato de carinho. E carinho, mesmo quando firme, não se confunde com ódio.
